O Ponto de Encontro - Banner

Home Música  Arquivo CD Críticas

A cura di Antonio Danise - Tradução Silvana Ermani

 

Capa do cd

Vadú – Dixi Rubera

Con “Dixi Rubera”, seconda prova discografica da solo, Vadú conferma le aspettative create fin dal suo disco d’esordio, “Nha Raiz”, uscito nel 2004, proponendosi oltre che come una speranza anche come una bella realtà musicale, non solo a Santiago, sua isola natale, ma anche nel variegato panorama musicale capoverdiano.

Vadú, nato a Praia nel 1977, è il nome d’arte di Osvaldo Furtado, e la musica la respira da sempre in famiglia, è infatti nipote di Zezé e di Zeca di Nha Reinalda, due dei più influenti esponenti del funaná e componenti di gruppi storici della musica capoverdiana come Bulimundo e Finaçon, che negli anni ’80 hanno dato nuova vita al genere. Dopo un’esperienza di alcuni anni a Cuba, dove ha l’opportunità di conoscere e studiare i ritmi dell’isola caraibica, al rientro a Capo Verde, lavora come tecnico del suono nel Quintal da Música, un locale della capitale dove si esibiscono i più grandi nomi della musica di Santiago e non solo. Questo lavoro gli dà anche l’occasione di conoscere altri artisti e di approfondire e rivolgere la sua attenzione al funaná, alla tabanka e soprattutto al batuko, generi musicali tipici dell’isola di Santiago.

Vadú appartiene a quella generazione di artisti che, sulle orme di Orlando Pantera, prematuramente scomparso nel 2001, e insieme ad altri artisti quali Tcheka, Prinzecito e Djingo, hanno dato nuova linfa al batuko, attualizzandolo e portandolo fuori dall’ambiente rurale e facendolo così conoscere anche ai capoverdiani delle altre isole. Ed è proprio insieme a questi cantanti e musicisti che nel 2002 Vadú partecipa al progetto “Ayan”, un disco in cui ciascuno esegue tre brani, in un lavoro che resterà nella storia della musica capoverdiana come uno dei primi a proporre un nuovo modo di presentare il batuko.

Il batuko è senz’altro il genere più eseguito e più amato dallo stesso Vadú che si avvale del prezioso apporto, fra gli altri, del percussionista Micau, ma soprattutto di Hernani Almeida che, benché giovane, è uno fra i più validi produttori e arrangiatori, sempre più richiesto dagli artisti capoverdiani. I temi del disco, sono quelli di sempre, la sua terra, l’amicizia, l’allegria ma anche la mancanza di pioggia che rende difficile la vita nelle isole, la speranza di una vita migliore e dignitosa, l’emigrazione forzata. Vadú è l’autore dei testi e delle musiche di tutti e 10 i brani che compongono questo disco uscito per Gugas Veiga Produções sul finire del 2007.

Del disco fa parte anche il brano “Lus” che ha dato il titolo anche all’ultimo lavoro di Nancy Vieira. È stato invitato a partecipare nei più importanti festival di musica di Capo Verde ma ha avuto occasione di esibirsi anche in Portogallo ed in Brasile.

Vadú – Dixi Rubera

Com "Dixi Rubera", o segundo solo, Vadú confirma as expectativas criadas desde a sua estreia, "Nha Raiz", lançado em 2004, propondo-se mais que uma esperança como uma bela realidade musical, não só em Santiago, a sua ilha natal, mas também no diversificado panorama musical cabo-verdiano.

Vadú, nascido em 1977 na cidade de Praia, é o nome artístico de Osvaldo Furtado, respira música em família desde sempre; é o sobrinho de Zezé e Zeca di Nha Reinalda, dois dos mais influentes expoentes do Funaná e os componentes dos grupos históricos da música de Cabo Verde como Bulimundo e Finaçon que, nos anos 80, deram nova vida ao gênero. Após vários anos de experiência em Cuba, onde ele teve a oportunidade de conhecer e estudar os ritmos caribenhos, regressa a Cabo Verde e trabalha como engenheiro de som no Quintal da Música, um local onde se exibem os maiores nomes da música de Santiago e outros. Este trabalho também lhe dá a oportunidade de conhecer outros artistas e de aprofundar e voltar as suas atenções para o Funaná, e especialmente para o tabanka e o batuko, músicas típicas da ilha de Santiago.

Vadú pertence a essa geração de artistas que, nas pegadas de Orlando Pantera, falecido prematuramente em 2001, e juntamente com outros artistas como Tcheka, Prinzecito e Djingo, deram novo impulso ao batuko, atualizando-o e levando-o para fora do ambiente rural e fazendo-o conhecido também pela população de outras ilhas de Cabo Verde. E é com esses cantores e músicos que, em 2002, Vadú participa no projecto "Ayan", um disco em que cada um executa três canções em um trabalho que vai permanecer na história da música de Cabo Verde como um dos primeiros a propôr uma nova maneira de apresentar o batuke.

O batuko é, sem dúvida, o mais amado e mais executado pelo próprio Vadú fazendo uso da valiosa contribuição, entre outros, do percussionista Micau, mas especialmente de Hernani Almeida que, embora jovem, é um dos mais valiosos produtores e arranjadores cada vez mais procurado por artistas cabo-verdianos. Os temas do disco são aqueles de sempre, a sua terra, a amizade, a alegria, mas também a falta de chuvas que dificulta a vida nas ilhas, a esperança de uma vida melhor e mais digna, a emigração forçada. Vadú é o autor das letras e músicas de todas as dez canções que compõem este disco lançado pela Gugas Veiga Produções, no final de 2007.

No disco está a canção "Lus", que deu o título também ao último trabalho de Nancy Vieira. Ele foi convidado a participar nos mais importantes festivais de música de Cabo Verde, e teve também a oportunidade de apresentar-se em Portugal e no Brasil.

Voltar à página principal (em português) | Tornare alla pagina principale (in italiano)
Para sugerir um site | Per suggerire un sito
Falemos | Forum