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A cura di Antonio Danise - Traduzione Anna Fodale

capa do livroManuel Rui - Quem me dera ser onda

Manuel Rui, escritor angolano, nasceu no 1941 e è o autor do hino nacional do seu país. Em “Quem me dera ser onda” conta a história de Diogo, operário e militante marxista, na Luanda socialista dos anos sucessivos à independência de Angola do regime colonial português.

Diogo, traz à casa, um leitão (o porco Carnaval da Vitória [NdT]), com o fim de criá-lo clandestinamente no terraço do prédio onde mora, com a mulher e dois filhos, no apartamento do sétimo andar, e onde moram também os outros protagonistas da novela.

Não será fácil para o Diogo, ocultar, aos camaradas do partido, aos inspectores, e aos moradores, os grunhidos e o mau cheiro producidos pelo porco, assim como não será fácil rejeitar as tentativas que fazem os filhos para proteger o leitão do seu fim já anunciado, ou seja a transformação, em breve, em presuntos, costeletas, chouriços e salsichas.

Neste contêxto, ajudado por uma linguagem simples e ao mesmo tempo cheia de retórica revolucionária (graças também à utilização de um vocabulário de cunho marxista [Ndt]), se desenvolve a maior parte da novela, as vezes com tons dramáticos, mas na maioria dos casos utilizando tons humorísticos, irônicos e grotescos.

“Quem me dera ser onda” é a descrição das contradições dum sistéma, o do partido único dos primeiros anos da independência de Angola, ocupado a resolver problemas sociais, privilégios, abusos de poder e divisões políticas internas. Com esta novela Manuel Rui nos ofrece um extraordinário exemplo daquela época.

Quem me der ser onda – Manuel Rui
Rio de Janeiro, Gryphus, 2005


Quem me dera ser onda: O riso na literatura angolana de língua portuguesa

Manuel Rui - Magari fossi un'onda

Manuel Rui, scrittore angolano, è nato nel 1941 ed è l’autore dell’inno nazionale del suo paese.
In "Magari fossi un’onda" racconta la storia di Diogo, operaio e militante marxista, nella Luanda socialista degli anni immediatamente successivi all’indipendenza dell’Angola dal regime coloniale portoghese.

Diogo, venuto in possesso di un maialino, lo porta a casa allo scopo di allevarlo, clandestinamente, sul terrazzo dell’appartamento dove abita, con la moglie e i due figli, al settimo piano del condominio frequentato dagli altri protagonisti del racconto.

Non sarà facile per Diogo nascondere ai funzionari di partito, agli ispettori ed agli altri condomini i grugniti e la puzza prodotti dal maiale e non sarà facile nemmeno respingere i tentativi dei figli di salvare il maialino da una fine annunciata e cioè quella di trasformarsi in breve, in prosciutti, braciole e salsicce.

In questo contesto, reso con un linguaggio semplice ma saturo di retorica rivoluzionaria, si svolge gran parte del racconto, a volte con toni drammatici, ma più spesso umoristici, ironici e grotteschi.

"Magari fossi un’onda" è la descrizione delle contraddizioni di un sistema, quello del partito unico dei primi anni dell’indipendenza angolana, alle prese con problemi sociali, privilegi, abusi di potere e divisioni politiche interne e con questo breve romanzo, Manuel Rui ci regala uno straordinario spaccato di quel periodo.

Il romanzo è arricchito da una nota esplicativa finale della traduttrice Letizia Grandi.

Magari fossi un’onda – Manuel Rui
Traduzione e nota finale di Letizia Grandi
La Nuova Frontiera - 2006

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